15 de junho de 2011

Durante a noite a tristeza domina
tudo parece não ter fim
grandes dimensões dominam os pesares
me afago nos sonhos
fujo conscientemente do triste fim de cada dia...

durmo a espera que o amanha seja melhor...nem que seja até a próxima noite fria...

5 de junho de 2011

O não ser


e se eu conseguisse sair de dentro de mim construída?
e se pudesse me ver sem meus próprios olhos?
não seria eu..mas seria quem?
enfim..não sou nada mesmo..isso tudo é uma ilusão!
SIM! Você é uma ilusão..você só existe porque existiram outras pessoas que chamarem você de pessoa e conceituaram sua vida!



PS: vergonha alheia de postar isso...mas não sei como falar de outra maneira tudo que me atordoa ultimamente.

8 de maio de 2011

desabafo sem formalidade

parei no tempo
pela primeira vez na minha vida acho que percebi conscientemente o tempo além do tempo.isso é magnifico!
parece que eu posso fica aqui até a hora que eu quiser
fazia tempo que eu não me sentia assim livre..tipo...tenho minhas coisas pra fazer..mas não vou fazer agora...
pode parecer relaxamento..pois eu deveria estar estudando..mas eu sei que logo ali eu vou estudar..mas agora esse momento..ele...

6 de maio de 2011

Edith Piaf


Para inaugurar nova fase...

Entrevista com Édith Piaf
A estão 24 das 43 perguntas feitas na entrevista dada em fevereiro de 1960 publicada na edição de nº 59 do Music-Hall. Édith Piaf nasceu em Paris no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse no dia 10 de outubro de 1963 com 47 anos.

1. Você aceitaria viver comportada? É o que já estou fazendo.
2. Se você não pudesse mais cantar, o que faria? Não viveria.
3. Tem medo da morte? Menos do que da solidão.
5. Você reza? Sim, pois, acredito no amor.
6. Como escolhe suas canções? Eu as sinto na pele ou então, não há contato.
7. Você as ama por muito tempo? Para sempre.
11. Por que você costuma estar ou muito triste ou muito feliz? Porque penso que não se pode viver sem paixão.
12. Qual é sua cor preferida? Azul.
14. O que está lendo no momento? Canções, poemas, músicas de gênero.
15. Se tivesse de dar um conselho a uma mulher, qual seria ele? Ame!
16. A uma jovem? Ame!
17. A uma criança? Ame!
18. Ainda escreve canções? Eu não as escrevo. Eles vêm a mim, num momento de minha vida.
20. O que você tem? Vontade de cantar.
21. Como gostaria de viver? Sem dormir, rodeado de amigos fiéis.
29. Quem são seus amigos mais fiéis? Meus verdadeiros amigos são, todos eles, fiéis.
30. Qual é sua mais bela lembrança, como profissional? Todos os segundos em que a cortina se levanta.
31. E como mulher? O primeiro beijo.
32. Como explica os milagres de sua voz? Eu amo a canção.
35. Ama a noite? Sim - com muitas luzes.
36. E a aurora? Sim, com um piano e amigos.
38. Você ama a vida? Sim, sim, sim.

5 de maio de 2011

Música


portas..portas
haviam muitas portas..


[silêncio]

um movimento contínuo e macabro..AGORA
um sopro de vida surge

[angústia]

qual das realidades estarei vivendo amanhã?

2 de maio de 2011

Reflexos

Ela não tinha acordado bem hoje...precisava tomar o seu café sozinha e chorar..pois ela precisava disso há muito tempo!

Caminhar pela chuva...dançar ouvindo sua musica preferida....mostrar pra natureza que ela estava viva!

Olhar para o ônibus e se sentir estranha aquele lugar...ver o reflexo da chuva na parada do ônibus...e isso lhe lembrou da racionalização humana!

Porra..mas porquê? Sentiu-se esmagada, anulada, sem direitos nem liberdade. E isso lhe fazia mal.
Mas como ela poderia sair dessa? A morte? Não...a morte só seria uma fuga, ela precisava encontrar a saída dentro de si...

Debruçada em seu corpo mirando o horizonte que lhe passava pela janela...a confortou.. lembrou sua trajetória, assim como os ônibus que carregam pessoas e suas histórias...ela levava suas recordações de sua memória. Por algum momento isso lhe fez feliz, não chegou a nenhuma conclusão..só sabia que precisava chegar em casa, dar "oi" para seus cachorros, abraçar seus familiares, acender um incenso e ouvir uma boa música...

22 de abril de 2011

Portal


Enquanto sentia medo da chuva ela esperava por paz, sabia que o que lhe tanto angustiava estava por vir.
Sentia-se num mundo distante..onde só ela poderia penetrar, só ela poderia compreende-lo, decifrá-lo. Por mais que outras pessoas ao seu redor lhe fizessem companhia, somente ela enchergava o portal que a conduziria.
Solidão inevitável, ninguém chegaria lá a não ser ela.

No intervalo dos pingos da chuva há a esperança de encontrar alguem que possa lhe acompanhar. Mas não qualquer pessoa, na sua vida foram escolhidos amigos protetores, mas nesse momento não eram eles que lhe poderiam curar.... a ferida aberta pelo portal.
Ela não se interessa pelo fim e sim pelo caminho que há de percorrer.
E ela continua a procura de desejos.